segunda-feira, 15 de setembro de 2014

(EXTRA) Os motivos dos nomes dos capítulos

Cada capítulo de Contos tem sua razão de ser. Quase sempre inspirados em nomes de músicas, ou de banda, passando por animes ou até frases ao vento. Essa é a explicação para cada parte dessa saga. Cuidado: SPOILERS!


Volume I
Livro I
Através das Colinas e Muito Mais Além (Nightwish – Over the hills and faraway) - Entre os trechos da música que me fez conceder esse título ao livro temos esse em especial, se dedicando a Lacktum em especial:“Através das colinas e além / Ele jura voltar um dia / Longe das montanhas e dos mares, / de volta aos braços dela ele jura que estará. / Através das colinas e além.”
O Céu é uma mentira (Lacuna Coil – Heaven’s a lie) – Essa parte se refere ao jovem Van Kristen. Mostra o pouco caso que ele possui com a fé cristã:
“Me liberte, seu paraíso é uma mentira / Me liberte com seu amor, me liberte yeah.”
Despertar (Judas Priest – Awakening) – Eu sinceramente peguei mais essa música por conta que imaginei o despertar de Sinestro com essa música. Só essa parte tão curta, mas boa.
Uma nova saga começa (Rhapsody of fire – A new saga begins) – Quando se começa uma partida de RPG, essa letra de música, para o que um jogador e mestre sentem no instante em que começam uma partida. Apesar de que a letra deve ter um sentido de alguma história diferente que a banda  Rhapsody of Fire quis falar.
“Eles são a última esperança. / Para homens, dragões e anões. / Espíritos da floresta. /(...)/ Na escuridão deixando luz. / Para encontra a ordem negra. / Rimas escuras imortais. / Para encontrar as palavras escritas.”
“Eu sou um passageiro...” (Siouxsie and the Banshees – I’m the passenger) – Eu prefiro essa versão, pois sempre me vem na cabeça a voz da vocal em uma viagem sério.
Pesadelo (Nightmare) – O nome dessa banda já me inspirou. É uma banda de j-rock que já fez músicas temas para animes como Claymore e Death Note.
Escuridão do desconhecido (Kingdom Hearts II – Darkness of the unknow) – A música é uma das poucas instrumentais dessa leva que foram à base dos nomes dos capítulos. E achei boa para os personagens, devido às visões que tiveram aqui.


Livro II
Preto e Branco (Static-X – Black and White) – Essa parte do livro estava realmente confusa na minha cabeça. Eu uni a letra forte, o ritmo pesado pra caramba e as cenas de combate que foram mais pesadas nesse ponto para imaginar o que seria escrito no Livro II.
Perdendo sua mente. / Perdendo sua mente. / Esta embaçado. / Esta derretendo. / Sua alma em chamas. / Está preto e branco.”
O Rei dos cães (Iggy Pop – Rei dos cães) – Essa música é muito boa, mas o que importa é mais a letra. Às vezes eu lia literalmente o conteúdo das músicas ou algum trecho em especial. Mas quando ele fala, Eu sou mortal significa que ele é perigoso.
“Eu sou mortal. / Porque eu sou o rei dos cachorros. / Eu estou pendurado para fora, onde os espíritos habitam. / Eu posso sentir o cheiro das coisas que você não pode.”
A pequena mostra de paz (Final Fantasy 7: Crisis Core) – Eu sempre curti jogos de RPG em videogames (aqueles que tem um fim!). Por isso sempre adorei Final Fantasy. O primeiro ao qual fui apresentado foi o 7. E como muitos fãs até hoje adoro essa versão. E quando vi as músicas de Final Fantasy 7: Crisis Core para PSP duas delas me agradaram. Essa pela paz que transmite e uma felicidade que parece que vai acabar algum dia.
Sem medo (Lacuna Coil – Without fear) – Eu sou um grande fã de Neil Gaiman. Em especial, como a maioria começou lendo ele através de histórias em quadrinhos de Sandman... Eu também o fiz. Hoje em dia tenho livros dele como Coisas Frágeis (1 e 2), O Oceano no Fim do Caminho e A Comédia Trágica OU a Tragédia Cômica de Mr. Punch. Mas me sinto conectado especialmente com a personagem mais cheia de vida dele: Morte. Quem lê a história notará isso. Por isso peguei exatamente essa parte da letra. Lembra-me um adeus. Bem fúnebre. E poderão notar que adoro Lacuna Coil.
“Aqui estou eu. / Me entrego a você sem medo. / Distâncias invisíveis. / É inevitável, elas sempre serão um adeus.”
Vivendo em uma prece (Bon Jovi – Living in a prayer) – Bon Jovi, acredito que hoje em dia deva ser um cara bem religioso. O sentido dessa letra tem para mim, um pouco dessa religiosidade. Que veio antes dele se encontrar verdadeiramente. O que combinou com o surgimento de Gustavo e Arctus na trama. Cheios de espiritualidade e vontade de mudar, porém, ainda um tanto quanto intolerantes a qualquer outra fé, religião ou credo.
“Oh, estamos no meio do caminho. / Whoah, vivendo em uma oração. / Pegue minha mão, nós vamos conseguir, eu juro. / Whoah, vivendo em uma oração.”
O falso (Sepultura – The false) – A letra não tem nada a ver com o que escrevi. Porém, é uma espécie de homenagem a banda de metal – que na minha sincera opinião – é a melhor do Brasil e que realmente divulgou esse cenário para fora do país. E adoro Andreas Kisser! Nesse caso notem que a letra também pega um pouco dessa idéia medieval, com termos não tão usados como ‘vício do demônio’ e ‘grito de Judas’, lembrando falsidade, traição e tantas outras coisas que surgem nas histórias bíblicas, entende?
“Falso, um vício do Demônio. / Vida falsa, o círculo se abaixa. / Falso, sem o grito de Judas. / Vida falsa, esmagamento minha mente. / Não existe nenhum lamento - Não existe arrependimento.”
Morto ou vivo (Deep Purple – Dead or alive) - Um clássico camarada! Só me que sempre fiquei com raiva do pessoal que só conhece um som deles. Se não é Smoke in the water é Burn. Essa música para mim tem haver com encarar o que esta a sua frente. É muitas vezes uma aposta perigosa. Necessária, porém se você quer viver de verdade, não acham?
Não vire a luz. / Você poderia desenhar uma rainha de espadas. / Não feche a porta. / Você não precisa ser sozinho. / Eu não vou trazer comida. / Pode haver algum veneno em sua carne. / Eu tenho que saber, você está morto ou vivo? / Não feche a porta, você está morto ou vivo? / Morto ou vivo.”
 “Matarei em nome de Mallmor” (Rage Against the Machine – Killing in the name of) – A letra mostra muito da fé cega em alguma coisa. Acredito que ela trate do fanatismo que sinceramente, acho prejudicial em várias religiões. Quis transportar isso para o episódio em que Mallmor surge. Isso se mostrará mais claro em outros capítulos.
“Matando em nome de! / Alguns dos que estão no poder são os mesmos que queimam cruzes. (4x) / Huh! / Matando em nome de!(2x).”


Volume II
Livro III
Cores do coração (Uverworld – Colors of the heart) – Os personagens acabam de sair de uma terrível crise. Agora, porém, se sentem um pouco reconfortados com o curto período em Avalon. E com essa música da banda japonesa, eu quis transmitir, ao mesmo tempo essa angústia e felicidade. Tudo devido às perdas recentes dos jovens.
“Naquele dia, meu coração despedaçou-se em silêncio. / Mesmo que eu grite, as memórias que não podem ser apagadas. / A escuridão passava em meus olhos. / E eu afundo em uma manhã que não terá cores. / Eu procurei sem fim, o dia de reconciliação. / Só por causa dessa perda, eu viverei para o presente. / Até mesmo quando é inútil e eu abraçarei a solidão sozinho. / Se você acendesse as luzes? / Eu brilharei para eles.”
Negro como a escuridão (Darker than Black) – Eu aproveitei o nome do anime, já que ele literalmente é muito bom. Foge das convencionais obras do gênero. É por isso que o adoro. E mais ainda, combina bastante com a mente de alguns personagens ali.
Homem solitário (The Incredible Hulk [série] - Lonely man) – Bem, essa quem já assistiu o clássico seriado que tinha Lou Ferrigno, se lembra da música tocada em todo final de episódio. Realmente, uma trilha bem triste. Eu só precisava saber quem se sentia o homem solitário do capítulo: Lacktum ou Augustus? No final, o episódio mostra que com certeza era o jovem Van Kristen. Pois mesmo estando entre pessoas que gostavam dele, sua vingança falava mais alto.
Inverno novamente (Glay – Winter again) – Essa música, em partes, deve ter sido a sensação do mago jovem ruivo. Se lembrando de tudo que ocorreu por aquelas terras.
“Conduzido pela história, povo calado respira o ar branco. / Quando pequeno, no caminho de volta todo branco e silencioso. / Flocos de neve caindo no meu rosto debaixo das iluminações nas ruas. / Fechados os olhos. / Vejo esse povo superando a vida difícil igualmente aquela época.”
Necrópole (Mongolords [atualmente Skyzoids] – Necrópole) – Eu conheço a galera dessa banda. Afinal, acho que toda a formação deles mora aqui em Santa Isabel. Conheci o Alemão “Tequila” (baixista) através do meu amigo Mário Neto. Depois ele fez faculdade comigo na UnG. Por isso, e o talento deles, peguei amor pela banda. E coloquei o nome antigo da banda nessas músicas temas de capítulos. A letra fala por si só. Os personagens aqui temem os ‘mortos famintos’. O problema que só isso pode ser uma pequena fração do verdadeiro perigo do baronato de Van Sirian, uma terra fantasma agora. Prova disso é o encontro de Lacktum com o fantasma de seu pai.
Obs.: Essa música, se estiver certo, se refere a cidade de Santa Isabel. Maneira bacana de crítica para mim. E você caro leitor? O que acha disso, hein?
“Defuntos canibais. / Zumbis decompostos. / Com presas afiadas. / Irão roer seus ossos. / Com a radioatividade. / Até o ar é Nocivo. / Se estiver com sorte. / Morte rápida é um alívio. / Nas ruas sujas de Necrópole. / Cidade dos mortos vivos (...). / Mortos vivos, Mortos vivos.”


Livro IV
Mestre das marionetes (Metallica – Master of Puppets) - Essa parte do livro merecia um texto pesado, sem dó nem piedade. Então aqui esta essa música épica do Metallica: “Mestre das Marionetes, eu controlo suas cordas. / Retorcendo sua mente e esmagando seus sonhos. / Cego por mim, você não vê nada. / Apenas chame meu nome, pois ouvirei seu grito.”
Coração sangrando (Angra – Bleeding heart) – Um dos momentos de conflito entre os personagens. E para isso, a letra caiu bem para isso. Haverá outros. E espero que gostem de cada um. Apesar de que nem toda a letra cabe nessa parte do livro, não acham? “Sem arrependimentos, a guerra acabou. / O retorno de um soldado. / Ponha minhas mãos no meu coração sangrando. / Eu estou deixando tudo pra trás. / Sem mais esperas.”
Prece dos refugiados (Rise Against – Prayer of the refugee) – Bem, apesar dessa banda não ter tanto haver com o capítulo, essa citação me lembrou a condição dos refugiados naquele lugar. “Nós somos os irritados e desesperados. / Famintos, e frios. / Somos aqueles que ficam calados. / E sempre fazemos o que nos é mandado. / Mas nós ficamos suando enquanto você dormia calmamente. / Na segurança de seu lar. / Nós estávamos puxando os pregos que seguravam. / Tudo o que você sabia.”
Última aliança (Last Alliance) - Eu peguei para escutar essa banda como referência do capítulo, pois imaginei o grupo invadindo o covil da prole de Argos ao som das músicas deles. Parece estranho em alguns pontos, mas em outros, o som é bom demais como A burning bullet, Hekireki e por ai vai. O melhor é uma das aberturas de Hajime no Ippo.
Matando o dragão (Dio – Killing the dragon) – O melhor CD (em minha opinião) do poderoso e já falecido Dio. Uma verdadeira tragédia para o mundo do metal. Então, como homenagem, (que se me lembro morreu quase na época do meu aniversário) dediquei essa parte a essa obra do ex-Black Sabbath, mas eterno “Dio” do metal.
A ilusionista (Scar Simmetry – The illusionist & Scalene – Ilusionista) – Leiam os dois:
Scalene: “Acordei, senti-me. / Como quem há dias não. / Sorria, não via redenção. / Me virei e descobri. / Que não estava lá. / O que eu prometi. / Nada que me trará / Mais do que eu já vi. / Sem ação procuro / Como sem sentir gosto. / Sonhos, nulos / Preso em vão.”
Scar Symmetry: “Premonições chamam meu nome. / E uma vez duvidando quando todos eles vieram. / Agora que eu estou nos braços disso eu nunca mais serei o mesmo.”
O que acham?
“Me diga o porque” (Penpals – Tell me why) – O legal dessa música é o sentido do inconformismo do refrão. Isso deixa claro que os Dragões da Justiça estão bem confusos na mente sobre o que ocorre nas suas vidas. Afinal, uma traição não é algo fácil de superar. Lembrando que essa música é de Berserk, e parte da história se inspira em animes como esse. Nada mais justo que colocar uma música de obra tão boa! “Não ter vergonha da aparência. / Não importando o que eles dizem. / Até mesmo lhe mostraria alternativa. / Então ponha seus óculos. / Nada será errado. / Não há culpa, não há fama. / Depende de você. / As primeiras palavras deverão ser achadas. / O que quer que lhe impeça. / Eu posso, eu posso tirar”


Volume III
Livro V
Eu desejo um anjo (Nightwish – Wish I had a angel) – Esse livro e volume tratam em especial de Lacktum e suas vontades que podem lhe levar a loucura! Quem não deseja um anjo para si. Eu mesmo sempre coloquei C., K., e B. como meus anjos. Que coisa... Como sou triste não é? Eu em certos pontos me reflito nos personagens desse livro. “Eu desejo ter um anjo. / Por um momento de amor. / Eu queria ter o seu anjo esta noite. / Fundo dentro de um dia que morre. / Eu dou um passo para fora de um coração inocente. / Prepare-se para me odiar, caia quando eu puder. / Esta noite vai te machucar como nunca aconteceu antes.”
Depois da escuridão (Asian Kung-fu Generation – After dark) – Esse trecho me lembrou claramente a sensação deles. Os personagens deveriam estar assim: abalados com um mundo podre que lhes surgiu. Mesmo assim, prontos a lutar com que esta por vir. “As esperanças efêmeras que o vento noturno transporta. / Conseguem chegar até onde? / Para poder rejeitar isso, / o mundo sacode e, assim, tira tudo que nele está. / Se não passa de um sonho, eu já estou acordado. / No entanto, nós ainda estamos progredindo. / Sem precisar realizar nada. / Comecei a flutuar enquanto me balançava para tentar acabar com a preguiça do meio do dia. / Vou voar até observar o mundo de cima de uma nuvem recém formada. / Um odor de sangue transborda na esquina mais distante da rua / Como se eu ouvisse alguém chorando em toda a parte.”
Para o outro lado das paredes da Morte (Lluvia Funebre – To other side the walls of death) – Eu não consegui achar a tradução dessa música (que eu não sei se é Argentina ou Mexicana), mas que é de metal. E como gostei desse titulo rapaz! Acertei em cheio. Como uma luva.
Sinta o vento (Janne da Arc – Feel the Wind)Sempre gostei muito dessa banda. E nem coloquei tantas músicas de j-rock. Em compensação, essa música me fez me sentir bem. Queria pegar mais dessas músicas como inspiração... Mas nem sempre é assim. Uma coisa eu digo: ainda tem bastante metal nessas páginas de Contos do Tempo Perdido. “Eu estou sentindo o vento no céu. / Sem seu amor.”
Heróis de areia (Angra – Heroes of sand) – Já ouviram falar muito mal do Kiko Loureiro e do Edu Falaschi. As pessoas dizem que são metidos. Duvido muito disso. Conversei com gente que teria os conhecido pessoalmente e falaram que são maravilhosos. Tratam super bem quem não enlouquece como uma macaca de auditório. E convenhamos, são tão talentosos que já tocaram com Bruce Dickson (vocal do Iron Maiden) e Tarja Turunen (ex-vocal do Nightwish, e até hoje considerada a única voz feminina da banda). E esse pequeno trecho de Heroes of sand tem tudo haver com as cenas que acontecem aqui.
A besta (Neon Genesis Evagelion – The beast) – Quando essa música toca no anime, pode saber… Algo muito ruim poderá acontecer! Sempre gostei dessa série pois ela revolucionou a era das animações japonesas.
“Não toque a chama!” (Lullacry – Don’t touch the flame) – O sentido na história deve outro caminho. Porém essa letra é tão boa que no final, quase nem percebi. “Mas, por favor, não toque na paixão que queima por dentro. / Isto te manterá a salvo e vivo. / Este memorável beco vazio. / Está repleto do toque de uma paixão. / Abra bem sua alma e deixe o amor entrar. /  Mas por favor, não toque na paixão.”


Livro VI
Desfrute o silêncio (Depeche Mode & Lacuna Coil – Enjoy the silence) – A parte que me fez colocar essa música, tem algo haver com a Halphy mesmo: traição, com quebra promessas, o isolamento dela assim trazendo para sim todas as suas conquistas. Além disso, devemos nos lembrar que agora esse trecho do livro trata do Silencioso.
“Promessas são ditas para serem quebradas / Sentimentos são intensos, palavras são triviais / Prazeres ficam, assim como a dor / Palavras são insignificantes e esquecíveis / Tudo que sempre quis, tudo que sempre precisei, / esta aqui em meus braços. / Palavras são muito desnecessárias. / Elas nos causam desgostos.”
Ambição profunda (Resident Evil 5 – Deep ambition) – Essa música é o tema da batalha contra Wesker. Toda vez que a escuto – o que foram poucas vezes – parece que me lembra alguma cena clássica do Batman feito por Michael Keaton. Que por sinal não é tão ruim assim. Mas o legal mesmo é a cena de combate contra esse personagem clássico da série de jogos de tiro. Hoje em dia nem conseguimos ter medo de uma história como essa, só que ainda é um clássico dos games. E uma série tão famosa merece o devido respeito. Assim como essa parte da história.
Chama gélida (Chrono Cross – Frozen flame) – Com uma música instrumental, baseada em um artefato. E com um estilo que traz bastante emoção no decorrer dela, fez com que surgisse em mim uma vontade tremenda de criar cenas legais.
Cavaleiros na tempestade (The Doors – Riders on the storm) – O clima após os acontecimentos de Chama Gélida deixaram o clima, já tenso entre os membros do grupo pior. Eles estão em conflito entre si. E uma reviravolta na história e um segredo são o estopim de uma nova situação. “Nessa casa nascemos. / Nesse mundo fomos jogados / Como um cachorro sem osso / Um ator vivendo de aluguel. (...) O mundo depende de você. / Nossas vidas nunca vão acabar...”
“Meu coração é seu coração” – Talvez o único episódio baseado em uma frase que soltei certa vez. Eu me lembro que queria muito voltar a um relacionamento (coisa bem comum pra mim) e pensei enquanto deitado na minha cama “meu coração é seu coração”. Querendo representar que queria sentir tudo o que ela sentia. A raiva, a tristeza, a calma, os medos, a alegria, entre outros.
Caçador e presa (Angra – Hunters and prey) – Bem, uma banda nacional seria uma boa pedida. E quem melhor que os caras do Angra para fechar essa parte do livro? Eu me lembro de ver um show deles via Youtube. Nessa parte, Halphy descobre que será usada nos planos de Sinestro. Além de ter a confirmação de que Jean morreu. “Morra ou mate. / Esconda-se no campo. / Olhos percebendo. / Caçando a presa, / no Paraíso. / Ninguém saberá / Segredos da sua alma.”


Livro VII
Herança gélida (Lacuna Coil – Cold heritage) – Nesse trecho não sei se Halphy realmente estava se arrependendo de tudo que fez, mas é uma boa música para se imaginar isso. Além do nome que lembra a herança que ela ganhou. “Perdoe-me (3x). / (...) Eu sinto que só preciso de sua voz. / E estou sozinha aqui dentro de mim, bem dentro de mim. / Acredite na luz em mim. / E estou sozinha aqui dentro de mim. Revele a luz em mim.”
O herói sem um nome (An Cafe – The hero without a name) – Em Darker Than Black, temos um personagem que com certeza não é nenhum estereotipo de herói. Americano ou japonês. O que me fez querer que a personalidade de James se parecesse com ele. Mas de um modo único. E de certa maneira me lembrou a mim em certas ocasiões. Só quem me conheceu na intimidade sabe que sou assim em certos momentos. Esqueçam o visual do Na Cafe e notem só a letra. “Partindo o último vidro em pedaços, desfaço o cenário que estou acostumado. / Ao contrário, o mundo gira em torno de coisas diárias. / Onde encontro o sentimento da sombra que está escondido em cada um? / Perseguindo o ponto mais alto não consigo chegar a perfeição. / Os complexos da esperança e inferioridade estão girando ao redor de mim. / O desejo um dia transformar-se-á em desânimo. / Colocar de lado as coisas sem uso continua a gerar dor. / Não fuja! Não significa que você está sozinho em momentos difíceis. / O vento suave que passa em torno de mim. / Torna a fantasia, com uma mistura de coragem de lutar, em uma realidade. (...) Como um herói que não pode voar no céu e não tem nome, tentarei maravilhar o mundo.”
Ruínas assombradas (Nox Arcana – Hallowed ruins) – Cena de terror. Pleno. Pois graças ao que acontece aqui, influencia todo o encerramento de Halphy. Tudo se une de forma para criar uma situação sem saída para o alquimista Nikolai Laskov e a traidora Halphy Brown. Conseqüências que afetam até o epílogo. Para você ver como essa música tem tudo haver. Pela profundidade da música, o nome encaixou.
Hino da fé (Final Fantasy X – Hymn of the faith) – Essa música toca em Final Fantasy X, um jogo que tem um final magnífico, mas sem muita emoção no fim do jogo... Gosto muito de me lembrar dos combates com os Aeons. Espíritos sagrados usados para enfrentar o inimigo principal. Com toda uma trama por trás disso. A última safra boa de jogos Final Fantasy, na minha sincera opinião. O que veio depois foram jogos com relação a esse mundo como Dissidia ou Kingdom Hearts.
Insanidade – Talvez um dos momentos mais tristes de toda a saga. Pois nele Halphy se vê encurralada: ou Yo-Long, ou Sinestro. Quem ela seguiria? O dragão deus demônio, que foi detido pelo pai de Wolfgard? Talvez o dragão de esmeralda perigoso e poderoso, cheio de força e poder que esta planejando algo sinistro para ela. E no fim ela segue o terrível ser oriental. O que ela pagará com a alma. Literalmente. Esse é um dos poucos momentos que me veio com a idéia de que talvez a personagem esteja próxima de um caos mental.


Volume IV
Livro VIII
Ilumine o universe (Helloween – Light of the universe) – Eu sempre gostei de Helloween, uma banda de metal que realmente é boa demais. E agora eles recebem uma grande “luz no fim do túnel”. Ainda assim, essa parte da história esta cheia de mistérios. E essa letra tem todo um misticismo que se relaciona com o Portal da Verdade. “Abaixo da areia do mar. / Coberto pela eternidade. / Bate um coração sem fama. / Quietamente, sussurrando meu nome. / Quando meu tempo acabar, / eu escutarei isso bem alto. / Me dizendo contos que eu já ouvi. / Mas esqueci perdendo-o em você. / E a estória vai e continua, / e continua, e continua... / Como o velho morreu, o novo virá a luz. / E uma criança irá; /  Iluminar o universo (2x). / Nós estamos cegos, não podemos ler os sinais. / Iluminar o universo (2x). / Nós não encontramos o que está escondido em nossas mentes”
Diamantes virgens (Janne da Arc – Diamond virgin) – O que realmente me chamou a atenção nessa música para colocar como titulo do capítulo, não foi sua letra. Mas sim a força da canção. O que encaixou com essa parte que foi mais um treinamento para alguns. E uma revelação para outros. O nome da canção em si, me traz boas idéias.
Coração de aço (Full Metal Alchemist [série clássica] – Hagane no kokoro) – Nessa parte, além da libertação de Syrus, vemos que Lacktum caminha na direção de um verdadeiro líder. Tentando manter unidos esses personagens desanimados com os últimos acontecimentos. “Entendo seus sentimentos, / mesmo assim sigo preocupado, mas sigo sorrindo. / Ao saber que sempre vamos estar juntos. / (...) Um coração de aço, que apesar de que / nossos pensamentos são diferentes (...) / Sempre vamos crer neles!”
Minha doce sombra (In Flames – My sweet shadow) – “Estou vendendo esboços celestes. / Um mundo fora de minha mente. / Pronto para explodir na pureza. / e preencher os buracos no meu interior. / Uma corrente sempre se movendo com / incandescentes raios de luz. / Emoções atadas para passar mentiras. / E eu sei que. / Eu devo ir. / Amansado com confiança / de um futuro brilhante. / Encontrei uma chama. / Nas cinzas queimadas / queime fora, queime fora! / Abastecido / (...) O escuro passado jaz frio / Sombra, minha doce sombra / para você não olho mais!”
Céu perdido (L’arc~en~Ciel – Lost heaven) – Nesse trecho, a assassina Halphy tem noção o que fez de errado. Chegando a Avalon e encarando Aluniel. “Com nossos sonhos unidos em um só / havia um paraíso infinito. / Um caminho distante pelo qual corremos / incapazes até de encontrar algo que perdemos. / Lhe diremos adeus, Paraíso Perdido / Como temos desejado o Paraíso.”
Redenção tardia (Angra – Late redemption) – Esse capítulo termina com a morte de Mallmor. Ele é o típico personagem que faz as coisas erradas pelo bem maior. Para proteger quem ama. Como exemplo, me surge na mente Itachi Uchiha em Naruto ou Severo Snape. O que mostra que esse tipo valoroso de heróis esta mais comum que se imagina. Sim, herói. Visto que ele atura dentro de si o estigma de um traidor. Seriam essas as últimas palavras de Mallmor. Alteradas, logicamente.“Você desperdiçou todas as suas chances. / Para se encontrar perdido e solitário. / Foi tão tolo. / Foi egoísta. / Muito cego para perceber. / Você bagunçou sua própria vida. / Eu vou contando os dias. / E já, já não tenho medo. / Eu lhe peço, eu lhe imploro. / Quando a minha hora chegar. / Meu descanso, minha paz.”


Livro IX
A última canção (Gackt – Last song) – Nesse capítulo eu decidi que nunca mais Lacktum iria se angustiar por ter perdido Lirah. E assim foi feito. De modo que aqui, ele se torna um homem de valor. E assim, os Dragões e os Imortais, caminham em direção do fim. Ou o que pensam ser o fim “Estava sozinho e perdido andando sem ter para onde ir. / Tingindo de branco um pequeno suspiro, / e na mudança desta estação passageira, / sem motivos derrubei uma lágrima. / Eu ainda te amo... / A tristeza que se transforma em uma neve branca. / Não parava de observar o céu / se for possível que meu desejo se realize agora / antes que este corpo desapareça. / Quero que me abrace forte novamente.”
Reflita a tempestade (In Flames – Reflect the storm) – Essa seria a reta final. Logo os personagens vão ter ciência disso. E os heróis se vêem na frente de um dilema relativo aos combates. Prova disso é que Gustavo e Lacktum se separam do grupo para cumprir seus destinos. “Exponha o lado obscuro. / Dolorido e emocional. / Exponha o lado obscuro. / Impossível de domar.”
Amigo ou demônio (In Flames – F(r)iend) – Esse capítulo pega um personagem um tanto esquecido nos capitulos anteriores, que é Gustavo de Salles, e retoma sua história predestinada. Ao qual ele tem que confrontar a verdade de seu caminho. “Eu dou uma olhada em volta. / Digo que este momento é meu. / Fujo de todas as mentes fracas. / Sinto minha raiva perdida, escondida.”
Irmãos de sangue (Papa Roach & Bruce Dickinson – Blood brothers) – Cada música tem uma referência aos irmãos Van Kristen.
A do Papa Roach é boa para Lucian:
“Vigie suas costas, pois o próximo homem esta vindo. / E você não sabe se o próximo homem fez isto. / Sobrevivência é o que há. / Eu te protejo, você me proteje e esse é o jogo. / Sangue... / Esta fluindo rápido por minhas veias. Eu tenho o poder.”
Essa parte é mais algo para Lacktum mesmo:
“Apenas por um segundo um relance de meu pai eu vejo. / E com um movimento ele acena para mim. / E por um momento, as memórias são tudo o que restam. / E todas as feridas são reabertas novamente. / Nós somos irmãos de sangue (4x)”
“Amarei você até a Morte! (Kamelot – Love you to death) – É uma parte que eu sempre quis colocar. Aqui se revela que Sinestro fez tudo por amor. Um amor bizarro? Talvez. Só que verdadeiro. E ao qual ele pagou muito caro. Duvido, porém, que ele se arrependa. “Como uma rosa negra Silvestre desabrochando. (...) / Como será o amanhã sem você? / Esse é o nosso último adeus? (...) / Não há fim para o que eu irei fazer. / Porque eu te amo, te amo até a morte.”
O lugar silencioso (In Flames – The quiet place) – Aqui você pensa “agora tudo acabou”. Mas ai me surgiu na minha cabeça a velha frase “a calma antes da tempestade”. “Afogue o monstro. / Faça todos os maus sonhos desaparecer. / O que for preciso para manter as mãos livres / cicatrizes abertas. / O lugar tranqüilo. / Todas as portas caem no chão. / E você diz que sacrificaram. / E então eu fecho em meus olhos (2x)”


Volume V
Livro Final
Eu não vou te disser (Lacuna Coil – I wont tell you) – Já disse uma vez... Já disse milhares de vezes... Mas adoro interpretar músicas do meu jeito! Essa é uma delas.
“Eu não posso sair disso, eu estou bem assim. / Eu não sinto emoção e eu apenas continuo a esconder. / Eu me queimei muito, mas ainda brinco com fogo. / As vezes a pura verdade é a qual eu não acredito.”
“Não lhe direi adeus” (Skillet – Don’t say goodbye) – Essa banda é ótima e a situação em que o grupo se encontrava ai é realmente essa. Eles nunca iriam querer falar adeus. “Não diga adeus. / Pois não quero ouvir estas palavras esta noite. (...) / Que este momento chegaria para eu e para você. Não diga nada esta noite, / se vai dizer ‘adeus’.”
Porta dos Espíritos Sagrados (Castlevania – Door of the Holy Spirits) – A música é tensa. Especialmente quando se pensa em enfrentar um titã. Um segredo: nunca eles teriam como vencer o titã. Pior seria se ele tombasse. Muitas coisas poderiam ocorrer. Achei que essa música coube direito nesse dilema terrível. Uma das grandes batalhas que nunca terminaram de Contos do Tempo Perdido.
Reino de gelo (World of Warcraft – Wraith of the Lich King – Arthas Theme) – O tema caiu como uma luva, pois imaginei os Dragões chegando ao semi-plano do gelo. E encarando a enorme lua de metal, perguntando “O que é aquela coisa no céu?” e a respostas de Kobe “Aquilo é uma prisão a muito deixada nessas terras. Pois nela contem os maiores criminosos dos planos. A Prisão das Almas!”
Através do fogo e das chamas (Dragonforce – Through of fire and flame) – Essa letra, desde que ouvi da primeira vez me conquistou. Eu a colocarei em uma história prometi a mim mesmo. “Em uma manhã fria de inverno, / no tempo antes da luz. / Nas chamas de reino eterno da morte nós cavalgamos para a luta. / E a escuridão esta caindo. / E é hora de resistir. / O som da gargalhada do mal cai em torno do mundo hoje à noite. / Lutando bravamente, lutando como aço. / Através das terras mais inabitadas. / As almas sentirão o inferno que é detonado às margens. / Nas ondas mais negras do território do inferno. / Nós prestamos atenção enquanto eles vão. / Através do fogo, nós sabemos que a dor virá novamente. / Agora voamos para sempre livres. / Nós estamos livres antes da tempestade de raios. / Na direção do vazio, nossa missão continua. / Muito além do pôr-do-sol. / Muito além da luz da lua. / Bem dentro de nossos corações e de todas nossas almas. / Tão distantes, esperamos pelo dia / em que as luzes que estão tão destruídas e mortas. / Sentimos a dor de uma vida perdida em mil dias. / Através do fogo e das chamas nos continuamos.”
Duelo de destinos (Star Wars I: The Phantom Menace – Duel of fates) – Uma das poucas coisas que se salva em Ameaça Fantasma é trilha sonora, diriam alguns. E com batalha tão grandiosa. Além de ser literalmente perigosa. O que me lembrou o combate entre Qui-Gon e Obi-Wan contra Darth Maul. O que traz graves conseqüências futuras... Segredo.
A ira divina de Zeus (God of War II – The wrath divine of Zeus) – Bem, digamos que quando você acha tudo certo Zeus joga uma bomba. Thror e Tom devem obter as memórias sobre suas vidas e decidir entre a divindade ou a mortalidade. O que é pior: descobre-se que Tinque, influenciou os eventos. Por qual motivo? Ninguém sabe...
Estrelas de lágrimas (Xenogears – Star of tears) - Estão nos capítulos finais e muitas coisas estão para ocorrer mudando para sempre a vida dos Dragões da Justiça e dos Imortais Esquecidos. E uma perda enorme para os dois grupos e (por que não) para o próprio autor. Sim, pois quem morre aqui é um dos meus personagens favoritos. James Gawain.
A lenda (Eu sou a lenda) – Aqui vemos uma trilha baseada em Eu sou a lenda. Criada e composta por James Newton Howard e com a atuação de Will Smith (até hoje me lembro da cena em que ele é forçado a estrangular a cachorrinha), me fez pensar que uma pessoa se torna mais uma lenda pelo que faz... Do que qualquer destino pré-estabelecido para ela. Assim que eu vejo Lacktum, Thror e Halphy. E ela vai crescendo até alcançar um clímax único. Um dos melhores trabalhos que já vi em Hollywood.
Através do portão (Yellow Generation – Tobira no mukou e) – Essa parte sintetizou bem a relação entre Lacktum e Lucian. E sempre quis colocar um final digno como esse para uma história. Escrita ou de RPG. “Nós dois estamos gritando o tempo todo. / Apenas continuar a acreditar não é a resposta. / Exponha suas fraquezas e seus ferimentos. / Se nós não continuarmos a lutar nada irá acontecer. Então abra caminho, atravesse a porta.”
Para as estrelas (Dragonheart – For the stars) – “Olhe para as estrelas Bowen. Olhe para as estrelas”. Quem conhece Coração de Dragão, um dos clássicos entre os filmes sobre dragões, tem consciência do que eu falo aqui. Saibam que aquilo sempre me fez pensar em um final com aquela música como tema. Um final magnífico em que amigos realmente se despedem. Com o toque necessário de emoção. Para enfim, tudo se acabar com uma explosão... Não com uma estrela cadente.


Epílogo
Redenção (Gackt – Redemption) & Memórias (Pitty – Memórias) – Bem essas duas músicas são legais e possuem uma boa sintonia com o final das personagens.
A primeira tem muito haver com Halphy, já que é ela precisa de uma redenção:

“Eu vou bater minhas asas quebradas. / E apagar todos os dias, você vai ver. / Até que se complete o último sino / da mais triste poesia. (...) Seu último sorriso veio, e então se foi / deixando para trás apensa uma brisa quente. / Suas palavras gentis não podem me curar agora. / Este corpo inteiro é dedicado / a esta interminável batalha. / Redenção.”

Já a segunda lembra o Lucian, visto que ele ainda deve se lembrar das atrocidades que cometeu como Kalic Benton II:

“Eu fui matando os meus heróis. / Aos poucos como se já não tivesse / nenhuma lição pra aprender / Eu sou uma contradição / E foge da minha mão / fazer com que tudo que eu digo faça algum sentido. (...) Memórias, não são só memórias / São fantasmas que me sopram aos ouvidos coisas que eu...”

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